Disponível em http://irisoliveiraazevedo.blogspot.com.br/2015/05/chico-bento-em-o-sabe-tudo.html
domingo, 9 de outubro de 2016
A Matemática e os Direitos de Aprendizagem
Por muito
tempo o foco matemático era “apenas” as 4 operações e problemas matemáticos aplicado
de forma descontextualizada do cotidiano do educando. Creio que por isto e por
outros fatores adversos a matemática se tornou o “Bicho Papão”, sendo
que se faz necessário quebrar tais barreiras que construíram/constituíram
sobre esta área do conhecimento.
A identidade social que cada educando meu tem
sobre a questão matemática, seus saberes construídos/constituídos de seu
cotidiano ficam por vezes “excluídos” do currículo escolar, e desta feita
deixando a matemática, contudo penso que
algumas transformações estão surgindo que articulam mudanças sobre a Educação
da Matemática no ambiente escolar
Penso que ao
articular o currículo para realidade contemporânea possibilita que os educandos,
em seu processo de aprendizagem, ,façam
significações sobre o conteúdo , criando
deste modo condições para que aliem estes novos saberes nas suas diversas
práticas sociais e desta forma favorecendo
assim a construção/constituição entre os saberes que vão além dos muros da
escola .
Em
2014 tive acesso a formação oferecida pelo PNAIC- Pacto nacional pela
Alfabetização na Idade Certa ministrado aos professores do 1º ao 3º anos
respectivamente . Dentre os materiais
compartilho :
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Seminário - Síntese Reflexiva
A realização da síntese reflexiva a cada final de semestre significa um olhar criterioso sobre os saberes construídos e constituídos nas interdisciplinas que ao longo do semestre emergiram e se efetivaram.
Nesta perspectiva de olhar me remeto ao tempo que isto aconteceu e como as interlocuções entre minhas colegas que elencaram um (re)pensar sobre determinadas práticas que no cotidiano se efetivam , bem com as significações que isto me acarretou tanto quanto professora , como cidadã. Ao realizar a síntese reflexiva percebi que não tem como ficar indiferente ao que acontece ao nosso redor,pois o conhecimento sobre a mesma acontece de forma direta e indireta .
Percebo que muitas vezes na rotina acadêmica isto emerge nas aulas presenciais em que se compartilha as ações que circundam a escola, creio que isto se deve ao fato das demandas que docentes tem enquanto espaço educação. As atividades ocorridas nas interdisciplinas borbulharam inquietações que me permitiram o pensamento, a percepção para um cotidiano sem amarras, bem como a multiplicidade de caminhos e de variados recursos , de forma desafiadora.
Na prerrogativa que os conceitos que surgiram nas interdisciplinas foram os mais diversos, desta forma me guiaram para que construção de uma síntese reflexiva que ao longo do semestre foi se constituindo e para tanto a sua flexibilidade é de suma importância, uma vez que congrega tanto as conhecidas peculiaridades das diversas áreas do conhecimento, quanto as dos diferentes colegas que compartilharam seus saberes nos fóruns e demais atividades coletivas.
sábado, 23 de julho de 2016
O Som do silêncio
A interdisciplina Libras possibilitou o contato
com artefato cultural: A encantadora música
da língua de sinais , após sua visualização fiquei a pensar o som do silêncio e como
para o sujeito surdo isto se concretiza no mundo ouvinte , bem como seu acesso a música .
Segundo Fischer ( 2013, p. 99)
[..]recepção
de artefatos culturais é participar de
uma investigação permanente sobre nós mesmos,nossa cultura,as relações de poder
em nossa sociedade,os modos de constituir sujeitos e de interpelar indivíduos e
grupos sociais.[..]
Neste sentido faço uso da música e letra de Simon e Garfunkel que penso ser pertinente aliando-se a educação como instrumento na conscientização de cada ser
humano como articulador de avanços em sua própria vida e principalmente a multiplicidade de caminhos e de variedade de
recursos, mas sempre pensando na educação
como meio , não como fim.
Sinalizando em Libras
A interdisciplina de Libras solicitou a
criação* um monólogo usando as sinalizações aprendidas. A produção deste monólogo para mim ouvinte se
tornou um desafio, pois meu pensamento estava voltado para minha primeira
língua o Português e ao fazer a
sinalização tinha que expressar na língua
de sinais Libras por meio do gestual –visual .
Imagino a criança surda ao fazer tais “traduções” e todo este processo , desta forma penso como uma alfabetização bilíngue lhe permitiria se desenvolver e circundar com autonomia por
entre estes meios linguísticos.
*Nota: Agradeço a Profa. Juliana de
Oliveira Pokorski por
permitir a realização desta Atividade de
Recuperação da Interdisciplina de Libras através do uso de imagens ao invés da produção de um vídeo , devido ao meu impendimento em razão de estar em tratamento médico.
sábado, 16 de julho de 2016
Poemas e o Brincar ....
As marcas que ficaram na aula
presencial da interdisciplina Ludicidade, foram da memória de infância de um
brincar diferente dos dias de hoje, pois cada geração recebe uma herança cultural,
pois estamos inseridos no tempo, em que o presente adquire sentido pelo passado
e pelo futuro desejado.
O brincar contemporâneo remete a
conhecer as novas linguagens de interação e comunicação , bem como as novas
realidades sociais, onde a criança tem
acesso ha muitas novidades vistas nas diversas mídias abertas ( TV, celular,
redes sociais, etc.)
Neste
contexto faço uso dos poemas de Carlos Urbim, em Saco de Brinquedos, pois elas
me remetem o sabor de minha infância, onde muitos dos brinquedos eram feitos com
ajuda e das lembranças de meus pais.
Identidade Surda
A
interdisciplina de Libras possibilitou
não só conhecimento da Língua Brasileira de sinais – Libras, mas também reflexões acerca de questões sobre a identidade surda e dos distintos modelos linguísticos e culturais . .
AASI -Aparelho de Amplificação Sonora Individual / IC –
Implante Coclear
Creio que podemos
pensar que a identidade surda se efetiva na diferença linguística e cultural
dos sujeitos surdos, sendo que este reconhecimento é o resultado das ações que
articularam dignidade e respeito, onde o contato com seus pares foi fundamental
para que tais ações se concretizassem.
Desta
maneira a criança surda começa construir/constituir uma identidade própria
aliada ao ambiente sociocultural onde vive, sendo assim há de se pensar na
identidade dos sujeitos surdos e as significações se efetivam por meio da língua de sinais .
“[..]
as diferenças surdas devem estar presentes na luta pelo direito de
autorrepresentarem [..] a língua de sinais , o olhar surdo, a luta e a
necessidade de comunidades são marcas surdas que enunciam uma diferença que
necessita de movimento e de espaço para acontecer[..]”
(LOPES e VEIGA-NETO, 2011, p.135)
A
cultura surda permite à criança a leitura de mundo, tornando mais acessível à
participação nos espaços escolares permitindo a convivência com alunos ouvintes
e ampliando as possibilidades de se estabelecerem como sujeitos surdos. “Para
as crianças surdas a literatura surda é um meio de referência e também uma
aproximação com a própria cultura e o aprendizado da sua primeira língua, que
facilitará na construção de sua identidade” (ROSA; KLEIN, 2012, p.189).
A Língua de Sinais é a língua materna da
criança surda. Seu processo de aprendizagem se efetiva por meio da imagem
aliada ao sinal na língua de sinais para fomentar o desenvolvimento do conhecimento
linguístico da criança surda.
“A
surdez é uma experiência visual [..]e isso significa que todos os mecanismos de
processamento de informação , e de todas as formas de compreender o universo em seu entorno , se constroem como
experiência visual .”SKLIAR,apud PONTIN e ROSA,
2014)
Neste
sentido deve-se considerar o processo de significação da linguística dos
sujeitos surdos pelo uso da língua de sinais no espaço educacional, tendo como
prerrogativa a constituição de sua identidade surda e da cultura que dela se
constitui e desta forma oportunizar o conhecimento e a construção/constituição
de aprendizagens e significados, bem como o desenvolvimento estratégias de pensamento ,acontecendo um
“empréstimo linguístico ” entre as línguas, para que a escrita na Língua
Portuguesa (segunda língua) siga a estrutura da Língua de Sinais, respeitando
portanto as particularidades das duas
línguas, bem como critérios que respeitem as
diferenças linguísticas e culturais .
Referências
LOPES, Maura Corcini.
VEIGA-NETO, Alfredo. Marcadores Culturais Surdos. In: VIEIRA-MACHADO, Lucyenne
Matos da Costa. LOPES, Maura Corcini (Orgs). Educação de Surdos: políticas,
língua de sinais, comunidade surda e cultura surda. Santa Cruz do Sul: EDUNISC,
2010. p.116-137.
PONTIN, Bianca Ribeiro. ROSA, Emiliana Faria .Surdos. In:
Apostila de Libras, UFRGS, 2014.
Brincar é importante ....
Brincar é importante, porque é
brincando que a criança cria significado para seus saberes, de forma despretensiosa,
pluralizando suas narrativas aprendizagem através da sua imaginação onde as
representações são impregnadas de sentidos e significados .
Acrescento a pesquisa Stuart
Brown que remete que “as crianças
precisam brincar “ .Neste sentido articulam-se as identidades que se constroem
/constituem por meio da ludicidade .
Diante do exposto penso que ludicidade
permite muito mais que a ampliação das capacidades linguísticas e semânticas das
crianças uma vez que articula desafios
cognitivos presentes quando eles criam os próprios registros e acionam o
conhecimento que têm sobre de seu imaginário ao (com)partilhar situações e
vivências carregadas de significações e sentidos pouco conhecidas adentrando ao
novo mundo como o “do faz de conta...”,onde o uso do brinquedo
simbólico e a imaginação são
inseparáveis e como esta estrutura narrativa permite os diferentes registros plásticos ,bem
como pluralização de conhecimentos e das relações interpessoais que dele se
constituem.
terça-feira, 31 de maio de 2016
Música ....
Motivos
de trabalho me fizeram estar ausente na primeira aula da interdisciplina
de Música , contudo afim de ficar par do
que havia sido ministrado fui na plataforma Moodle.
Lá estava
postada aula , contudo faltava a música
, como assim? Você estar se perguntando: Como
na aula de música falta música? É que pra mim a música transcende suas
notas musicais, suas pautas é uma sensibilização do momento em que esta vivendo.
Portanto fazer audição do que foi visto
não gerou significado . Nesse sentido me lembrei de que na
interdisciplina de Literatura estamos vendo
poesia e com minha veia inspirada criei
Ausência
Interessante
o que uma música pode lembrar:
dor,
alegria, bem estar...
Lembrar o que se queria esquecer
Saudade
de momentos vividos
Alegria
de recordar
A
letra e a melodia juntas nada são
Se na
memória lá não está
Sinto
não ter podido estar e de compartilhar
Deste
momento singular que o vento leva
e
destas emoções únicas
que se
pensou que “jamais” recordar,
mas
que ao ouvir a letra & música tocar:
lágrimas
, sorrisos e infinitas emoções
de
suas faces nunca ausentes
vão
estar!
Assim como a poesia a música me
inspira e articula saberes carregados de
sentidos sobre os meus caminhos enquanto docente , reflexão sobre minhas práticas
que creio ser muito necessário ao educador.
E é (re)vendo este caminhar docente que me chamou atenção para artefato cultural Minha Voz ,Minha Vida , uma vez que por meio da apreciação do é possível refletir sobre posturas vocais (oni)presentes no cotidiano da prática docente, uma vez que aponta de forma contundente hábitos prejudiciais que afetam tanto docentes quanto com discentes . O filme apresenta de forma bem pontual uma educação vocal, onde atitudes simples possibilitam um cuidado com a voz e o corpo como um todo.
E é (re)vendo este caminhar docente que me chamou atenção para artefato cultural Minha Voz ,Minha Vida , uma vez que por meio da apreciação do é possível refletir sobre posturas vocais (oni)presentes no cotidiano da prática docente, uma vez que aponta de forma contundente hábitos prejudiciais que afetam tanto docentes quanto com discentes . O filme apresenta de forma bem pontual uma educação vocal, onde atitudes simples possibilitam um cuidado com a voz e o corpo como um todo.
Destaco
a fala da personagem:
“[..]
Mas que instrumento de trabalho ...Minha voz é minha vida ! [..]”
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Poesia
A poesia é muito mais que uma simples tipologia textual suas ramificações
transcendem os espaços que autor ali delineou
,ela faz que com seu leitor a encontre na diversidade literária .
Escolhi
este trecho do artefato cultural Sociedade
dos Poetas Mortos , pois creio que fica visível a importância da poesia
e como ela se diversifica nas múltiplas e distintas formas de
conhecimento . A poesia potencializa novas linguagens de interação e
comunicação,como também possibilita que o aprendizado seja um processo
mais lúdico , criativo , autônomo e produtivo . Portanto ciente das
novas realidades sociais, a partir da conscientização de cada ser humano
como articulador de possíveis avanços em sua própria vida e
principalmente, de fomentação de uma sociedade contemporânea dada a
multiplicidade de caminhos e de variados recursos , mas sempre pensando na
educação como meio , não como fim.
Campedelli & Souza (1998, p. 10)"Tudo o que ser humano alcançou de
crescimento cultural está ligado à linguagem. Sem ela, a cultura não existiria,
e os conhecimentos não poderiam ser transmitidos de geração para geração. A
linguagem torna possível o desenvolvimento e a transmissão de culturas[...]" .
Libras
A interdisciplina de Libras iniciou propiciando não só a aquisição de novos conhecimentos, mas
esclarecimentos sobre a cultura surda, desfazendo assim mitos que eu como
ouvinte os tinha.
Os
conteúdos abordados vieram de encontro aos meus anseios, uma vez que propôs trocas
, bem como a prática que ao longo da aula
se efetivaram corroboraram na fomentação
de saberes e sem ser redundante me permitiu trocas de conhecimentos com colegas
,oriundos dos mais diversos espaços educacionais, que acrescentaram e muito neste início de caminhada ao uso
desta língua de forma simples, porém coesa e respeitosa com os surdos .
Análise Livro Infanto Juvenil
A partir
da e pesquisa feita na biblioteca da escola, de forma contemplar temática abordada na interdisciplina escolhi o livro :
Sinopse: Assim como todo mundo, os contos de fadas gostam de
mandar e receber cartas. João, por exemplo, mal tem tempo de agradecer o
gigante pelas ótimas férias que sua galinha de ovos de ouro lhe
proporcionou. Cachinho Dourados aproveita para se desculpar com a família
Urso por ter causado confusão na casa. E o que seria da bruxa sem o
catálogo de ofertas do Empório da Bruxaria, que esse mês oferece uma
promoção especial de mistura para torta Menino Fofo? Por isso, quando o
carteiro chega é sempre uma festa, e todo mundo o convida para entrar.
|
Disponível em http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=40443
Tal escolha ocorreu tendo
como referência a leitura e a discussão dos materiais e recursos audiovisuais
vistos na aula da interdisciplina Literatura Infanto Juvenil, bem como ser adequada
a faixa etária dos meus alunos, uma vez que permite um olhar sobre as diferentes
tipologias textuais por meio de diversidade de linguagens e imagens que livro
elenca ao longo de sua narrativa poética, sendo que o livro é constituído de rimas.
Neste contexto o livro
transpassa ao leitor que além de conhecer sua narrativa poética faz uso de
personagens conhecidos do universo literário e desta forma o leitor passeia
junto com carteiro pelos contos clássicos a cada “entrega”.
A estrutura apresentada pelo livro são
cenas do cotidiano dos personagens dos contos clássicos, sendo mostrado
portando por meio de sequência de imagens que ao longo do livro vão se
completando a cada entrega que personagem principal O carteiro efetiva.
Neste
mosaico de imagens sequenciadas tratam-se das relações dos personagens e suas
características, bem como estas relações são construídas/constituídas nos contos
clássicos que estes personagens estão presentes.
Sua leitura permite
significações que cada conto clássico tem
junto ao leitor em sua memória
afetiva, seja por suas ilustrações, seja pelas rimas , seja pelos recursos
visuais que estão contidos no livro (quebra-cabeça, cartão de aniversário,etc.)
, sendo assim as imagens “narrativas”, que aparecem, ao longo do livro e ocorrem em distintos espaços e compõem ao
seu final, de forma singela, a identificação do leitor com universo mágico
leitura.
Projeto de Aprendizagem
Acredito
que com a aplicação do Projeto de Aprendizagem- PA
supera-se a fragmentação do conhecimento e crie uma relação entre o
conhecimento e a realidade do educando e possibilitando assim sua
formação crítica e detentora de saberes faz que tais ações articulem uma
aprendizagem de forma diferenciada .
Neste
contexto a questão norteadora é o "ponta pé inicial "do PA, pois ela
determina o que será pesquisado, investigado e parte do interesse , do
significado que o tema tem com para o(s) sujeito(s).
Quanto
as dúvidas e certezas provisórias, que constituem o projeto de
aprendizagem, possibilitam paradas para reflexão, feedback, discussão com
outros grupos , bem como a mediação docente de atividades para criar
oportunidades do que se está aprendendo e também do desenvolvimento
de algumas habilidades e competências . Neste contexto refletem para cada
educando a aquisição de informação sendo transformada em conhecimento, esse
desenvolvimento de conhecimento acontece enquanto os educandos investigam,
pensam, refletem, desenham e testam hipóteses.
Lembrando-se sempre que
o PA é um processo de investigação que um grupo está fazendo em cooperação para
compreender determinado fato, que até o momento não sabiam
explicar. Por isso, é importante que os mesmos estejam, a todo o momento,
voltando ao conjunto formado pela questão norteadora, certezas e dúvidas
provisórias.
Literatura e a imaginação
A
literatura sempre esteve (oni) presente em meu cotidiano, pois após fazer rito
de passagem da leitura da imagem para leitura resignificada dos símbolos, a escrita,
ela continuou criando e significando em meu dia a dia, mesmo quando não era uma leitura prazerosa e
sim uma leitura obrigatória que a escola
demandava , mesmo assim seus sentidos e
sua simbologia me faziam adentrar na obra de uma maneira hipnótica , onde só
desperto quando ao seu final chego . Para
tanto me remeto a imagem de Fratto :
Figura 1: Literatura e imaginação
Fonte: http://www.taiadaweb.com.br/
A
Literatura permite que se entenda quem somos e o contexto
em que vivemos, bem como as reflexões acerca das identidades que constituem na
atualidade, desta forma as visões de mundo que vão além de suas páginas e as
mudanças que dela e por ela surgem, na prerrogativa que cada geração recebe uma
herança cultural, pois estamos inseridos no tempo, em que o presente adquire
sentido pelo passado e pelo futuro desejado.
A
isto contribui Elias José (2009, p.19)
“A
literatura pode nos levar a um mundo idealizado, capaz de nos dar, sem nos alienar,
o que cotidianos nega. A literatura pode nos levar a conhecer pessoas, as
personagens de ficção geram em nosso espírito simpatia ou antipatia, e
possibilitam que o nosso “eu” se encontre e se reconheça ou se estranhe em
diferentes “eus”. Este processo de identificação ou de projeção já nos da
medida psicológica do texto literário, que age catarticamente sobre o caminho
que nos leva à difícil viagem ao nosso anterior. Saímos [..] cheios de
perguntas sobre e as pessoas que nos cercam . Sobre o mundo que nós e que, muitas vezes desconhecemos.”
Neste contexto a literatura representa
no processo de ensino aprendizagem a construção de narrativas em que os alunos desenvolvem
personagens, temas, enredos, diálogos e conflitos por meio da leitura nas quais
tomam consciência de como a linguagem narrativa constitui/constrói.
A leitura de livros literários oferece enredos, personagens e conflitos que, ao serem lidos, possibilita a se colocar no lugar de seus personagens e permite, simultaneamente, a construção e a compreensão das narrativas enquanto sua leitura se realiza.
A leitura de livros literários oferece enredos, personagens e conflitos que, ao serem lidos, possibilita a se colocar no lugar de seus personagens e permite, simultaneamente, a construção e a compreensão das narrativas enquanto sua leitura se realiza.
Diante do
exposto penso que a literatura permiti muito mais que a ampliação das
capacidades linguísticas e semânticas dos alunos em contextos de letramento
significativos, uma vez que articula desafios cognitivos presentes quando eles
criam os próprios registros e acionam o conhecimento que têm sobre a escrita,
bem como de seu imaginário ao (com)partilhar situações e vivências carregadas
de significações e sentidos pouco conhecidas adentrando ao novo mundo:“O faz de conta...”,onde palavras e a
imaginação são inseparáveis e como esta estrutura narrativa permite os diferentes registros plásticos (desenhos, rabiscos ou escrita),
saindo assim da simples escrita convencional , tornando assim a leitura uma
experiência rica de sentidos.
domingo, 27 de março de 2016
OLHAR x VER
Vemos
e não olhamos. Olhamos e não vemos.
Estes dois vocábulos parecem sinônimos, contudo não o são. Enquanto um
remete a subjetividade e a registra, bem como reflete e grava, outro remete a analisar,
buscar a pesquisar.
Desta feita assim
estamos na contemporaneidade, pois ora vemos, ora olhamos não simultaneamente,
mas por partes. Exemplifico minha fala quando destacando uma das atividades da
interdisciplina de Infância, que se tratava da análise das propagandas infantis
e que a partir dos textos lidos tive outra visão sobre o tema.
Penso como a questão do olhar está
intrínseca em minha prática docente uma vez que com já elenquei anteriormente
envolve várias articulações que estão no
cotidiano escolar que precisam de tal ação .
“
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovakloff, levou-o para que
descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das
dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas
alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus
olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou
mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando,
pediu ao pai:
- Pai, me ensina a olhar! ”
Eduardo Galeano – Livro
dos Braços
sexta-feira, 25 de março de 2016
Seminário Integrador III
Portfólio
como espaço de reflexão
Na aula inaugural deste semestre
além das boas vindas, o tema foi as postagens no portfólio e suas considerações,
visando ampliação na qualidade da escrita acadêmica, bem como as significações em
minha prática docente.
Neste
contexto ao olhar meu portfólio para realizar a atividade de reflexão solicitada,
me deparei com uma visão de tempo e saberes que estavam sendo construídos
/constituídos naquele período.
O portfólio Tal vivência prática potencializa
os conteúdos abordados a partir das leituras, bem como das aulas presenciais,
pois geraram novos saberes ao proporcionaram a exploração de ambientes diversificados
(blog, hipertexto)de maneira que a aprendizagem se constituiu por meio de questionamentos,
pesquisa em diferentes fontes, bem como a formulação de questões e manifestação
de opinião , permanecendo assim questões significativas para novas
investigações.
Neste
sentido penso que com o decorrer das
aulas , bem como as leituras solicitadas, os fóruns,a medida do possível ,em contribuir na
diversidade e multiplicidade que a linguagem permite e ampliando assim minha escrita acadêmica.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Work Shop 2015
Este é o momento de final do semestre
e para se faz necessário uma parada para
pensar, avaliar e escrever sobre o que se aprendeu.
É a forma de interdisciplinarizando as
aprendizagens, bem como os processos se sucederam e as ações e seus
significados na minha caminhada docente e acadêmica.
Na
prerrogativa que os conceitos que surgiram nas interdisciplinas foram os mais
diversos, desta forma me guiaram para que construção de minhas as produções
ocorressem de forma ser discutidas não ao mesmo tempo com todos os colegas, mas
em determinadas etapas e para tanto a sua flexibilidade é de suma importância,
uma vez que congrega tanto as conhecidas peculiaridades destas diversas áreas
do conhecimento, quanto as dos diferentes colegas.
As
atividades ocorridas nas interdisciplinas borbulharam inquietações que me permitiram
o pensamento, a percepção para um cotidiano sem amarras, bem como a
multiplicidade de caminhos e de variados recursos , de forma desafiadora.
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